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Capixaba, Movimento Cidade leva cultura a mais de 40 mil pessoas ao redor do Brasil

Quanto de cultura e arte é possível fazer em 12 meses?

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Movimento Cidade impactou 40 mil pessoas

Difícil dar uma resposta para um conceito tão complexo, mas o Movimento Cidade cumpriu sua tarefa durante 2023 e consegue provar isso com números surpreendentes: somente neste ano, por meio de suas ações e projetos, quase 40 mil pessoas foram impactadas pela capixabíssima marca MC. As ações ocorreram em cinco territórios brasileiros, nove cidades, com direito a três festivais, pelo menos 20 oficinas e cerca de 50 shows.

Foi ano de espalhar o movimento em cinco produtos: MC.Mulheres, MC.Favela, Festival Movimento Cidade, MC.Metaverso e o MC.Arte.

O ano se iniciou com a inédita Edição Favela do Festival MC. O evento foi uma verdadeira festa feita para e pela favela, em comemoração aos 13 anos do Instituto Serenata d’Favela. Após promover uma semana de oficinas voltadas ao audiovisual e música para os jovens da comunidade do Morro do Quadro e arredores, o evento contou com uma festa de encerramento com direito a mostra audiovisual, recital de poesias, batalha de dança com apresentação de Yago Barcelos, Slam Xamego, e shows de Vegano MC, Noventa, VK, César MC, Leoziinho, Bateria da Escola de Samba Chega Mais – e claro, um showzaço do Coral Serenata d’Favela e suas mais de 300 crianças e adolescentes da comunidade.

Movimento Cidade impactou 40 mil pessoas
Movimento Cidade impactou 40 mil pessoas ao redor do Brasil

Em seguida, foi a vez do MC.Mulheres invadir o Centro Cultural Carmélia, no Centro da cidade. O line-up, inteiramente feminino, reuniu Luedji Luna, Bia Ferreira, N.I.N.A, Budah, GAVI, Josyara, Cronista do Morro, Caju, DJ Asiat e DJ Madeusa. E mais: uma mostra audiovisual com obras realçando a força feminina, arte urbana, batalha de dança e poesia e intervenção artística – tudo sempre gratuito. O festival também arrecadou quase 2 toneladas de de alimentos não perecíveis, que foram recolhidos na entrada.

O calendário correu e em agosto aconteceu a 5ª edição do Festival Movimento Cidade. O evento reuniu um público de 15 mil pessoas no Centro Cultural Carmélia – novamente dando vida, corpo e cor a uma área que, no passado, foi palco do protagonismo cultural da cidade. Foram mais de 20 horas de programação, três mostras audiovisuais, batalha de rima e dança e shows de Liniker, Djonga, Rico Dalasam e Afrocidade. A entrada gratuita mediante a doação de 1kg de alimento rendeu um número expressivo de arrecadação: 1.017 famílias de 10 comunidades ao redor do Carmélia foram beneficiadas com 14 toneladas de alimentos doados na entrada.

Entre as muitas novidades, o MC também promoveu um projeto inovador que percorreu o país: o MC.Metaverso Brasil. A iniciativa percorreu cinco capitais brasileiras a fim de promover aos jovens o acesso à inovação, arte, cultura e tecnologia. Entre os meses de junho e novembro, cerca de 8500 pessoas participaram da mostra ao longo de toda a itinerância. As cidades que receberam o projeto foram Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Recife e Manaus. O produto foca em levar experiências de realidade virtual envolvendo metaverso e cinema para comunidades periféricas e também trouxe atividades como oficinas, bate-papo e shows. As atividades valorizaram a contratação de produtores e artistas locais das cidades por onde passaram.

O último projeto desse ano foi o MC.Arte, que levou intervenções artísticas para 11 comunidades da Serra, promoveu uma mostra de filme online e presencial com seleção aberta do público e premiação em dinheira, duas Oficinas de Graffiti em escolas do município e, para encerrar, realizou duas festas que contaram com mostra de cinema, música, show de Fabio Carvalho. Nesta edição, foram selecionados 12 artistas capixabas – a partir de um universo de mais de 90 inscrições. Foram eles: Amanda Lobos, Camz, Sklu, GraziFe, Lia, Luhan Gaba, Lu Bicalho, Musca, Nico, Rubiana Lírio, Walliston Zaki e Basi. O intuito foi resgatar memórias afetividades do povo daquela região, para contar suas histórias. Cada desenho, pessoa, forma, objeto, palavra e cor escolhidos representam a cultura do território, firmando conexões entre as gerações, que se eternizam nas cidades. Nas cidades e em cada pessoa impactada por esses projetos. A ótima notícia é que em 2024 tem muito mais.

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Cultura

25 anos do Teatro Sesi: Concerto “Rhapsody in Blue” acontece nesta sexta-feira (04)

Orquestra Camerata Sesi contará com a participação do pianista Estevão Gomes para interpretar a icônica Rhapsody in Blue, de George Gershwin

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Seguindo a programação de atividades referentes aos 25 anos do Teatro Sesi, em Jardim da Penha, nesta sexta-feira, dia 4 de julho, a Orquestra Camerata Sesi apresenta o concerto ‘Temporada Clássica: Da América – Gershwin’, uma noite especial dedicada à música orquestral e ao talento jovem.

O destaque da apresentação será a participação do pianista Estevão Gomes, vencedor da última edição do Programa Prelúdio, que vai interpretar a icônica Rhapsody in Blue, de George Gershwin — obra que mescla com maestria os universos do erudito e do jazz.

Em uma atmosfera vibrante e emocionante, o concerto celebra o encontro entre juventude e excelência musical, trazendo ao palco um repertório que dialoga com o virtuosismo, a expressividade e a inovação. Uma experiência imperdível para os amantes da boa música.

‘Temporada Clássica: Da América – Gershwin’ com Orquestra Camerata Sesi e participação de Estevão Gomes

Local: Teatro Sesi (Rua Tupinambás, 240, Jardim da Penha – Vitória)

Quando: 4 de julho (sexta-feira)

Hora: 19h30

Ingressos: R$ 20 (meia) | R$20 (meia solidária)

Vendas: https://site.bileto.sympla.com.br/sesiculturaes/

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Cultura

Sesc Glória vai sediar a estreia nacional do Sonora Brasil 2025

Lançamento acontece nesta sexta e sábado, dias 27 e 28 de junho, com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito e o pré-lançamento da série documental “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”

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A 27ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país neste mês de junho, levando ao público espetáculos produzidos especialmente para o projeto. O lançamento será neste fim de semana, nos dias 27 e 28, no Sesc Glória, em Vitória, e contará com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito. O evento também será palco do pré-lançamento da série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios, produzida pelo SescTV, com a exibição do episódio sobre Chau do Pife e Andréa Laís.

Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalha o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. Por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões, foram produzidos shows inéditos, com uma mistura de ritmos e vivências, que mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira.

“O Sonora Brasil consegue traduzir essa riquíssima diversidade cultural brasileira ao reunir artistas de diferentes gerações, de formações musicais e preferências tão distintas. Ficamos felizes por esses dez grupos terem aceitado o nosso desafio de criar espetáculos inéditos para trazer ao público essa riqueza que só um país tão multicultural como o nosso consegue produzir”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Documentários

A série Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. O episódio que será exibido no lançamento apresenta Chau do Pife, Mestre do Patrimônio Vivo de Alagoas, que adaptou a melodia do pife a vários estilos musicais, como rock, maracatu e chorinho; e a jovem cantora Andréa Laís, de 24 anos, que se destaca pela sua mistura única de ritmos regionais e eletrônicos.

O Sesc TV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental sobre o Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil no biênio (projeto de 2019). A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.

Confira a programação do Sonora Brasil no Espírito Santo:

Dia 27/06 – Sexta-feira

Sonora Brasil

Local: Sesc Glória – Teatro Glória (térreo)
Hora: às 20h

Ingressos gratuitos (sujeito à lotação do espaço): https://lets.events/e/sonora-brasil-encontros-tempos-e-territorios/

Apresentações:

– Mãe Beth de Oxum, Surama e Henrique Albino (PE)

– Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro (MS) 

– Bado, Quilomboclada e Sandra Braids (RO)

Dia 28/06 – Sábado

Sonoros Saberes – Roda de Conversa

Local: Sesc Glória – Teatro Virgínia Tamanini (5º andar)

– 14h30: Memória, pesquisa e registros da música brasileira

– 16h: Música, territórios e resistência

Dia 28/06 – Sábado

Sonora Brasil

Local: Sesc Glória – Teatro Glória (térreo)

Hora: às 19h30

Ingressos gratuitos (sujeito à lotação do espaço): https://lets.events/e/sonora-brasil-encontros-tempos-e-territorios-2/

Apresentações:

– Melina Mulazani, Leo da Rabeca e Luiz Parna (PR)

– Fernando César e Tiago Tunes (DF)

– Geraldo Espíndola e Marcelo Loureiro (MS)

– Ana Paula e Seu Risca (SC)

– Exibição de lançamento do Documentário “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”

– Chau do Pife e Andreia Lais (AL)

Dia 01/07 – Terça-feira

Sonora Brasil

Local: Sesc Glória – Teatro Glória (térreo)

19h – Geraldo Espíndola E Marcelo Loureiro (MS) 

20h – Mãe Beth De Oxum, Surama e Henrique Albino (PE) 

Local: Sesc Guarapari

20h – Seu Risca E Ana Paula (SC)

20h – Mestre Negoativo E Douglas Din (MG)

Dia 02/07 – Quarta-feira

Sonora Brasil

Local: Sesc Glória – Teatro Glória (térreo)

19h – Seu Risca e Ana Paula (SC) 

20h – Mestre Negoativo (MG) 

Local: Sesc Guarapari

20h – Geraldo Espíndola E Marcelo Loureiro (MS) 

20h – Manoel e Felipe Cordeiro (PA)

Dia 03/07 – Quinta-feira

Sonora Brasil

Local: Sesc Glória 

20h – Manoel e Felipe Cordeiro (PA)

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Cultura

Festival Movimento Cidade 2025: saiba quais são os filmes selecionados para a mostra audiovisual competitiva

A exibição acontece no sábado, 16 de agosto, na programação da 7ª edição do Festival, no Parque da Prainha, em Vila Velha

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Os filmes que compõem a Mostra Cinética do Festival Movimento Cidade 2025 vêm de diferentes pontos do país e carregam na bagagem memórias, olhares e narrativas que pulsam Brasil. Foram mais de 700 obras inscritas, vindas de todas as regiões, e 12 títulos foram selecionados para compor a programação competitiva da mostra audiovisual do evento.

As produções serão exibidas em uma mega tela de cinema ao ar livre, a maior já usada em eventos desse tipo no Espírito Santo — uma experiência que promete emocionar, provocar e expandir os sentidos do público. A exibição acontece no sábado, 16 de agosto, dentro da programação da 7ª edição do Festival, que ocupará o Parque da Prainha, em Vila Velha, nos dias 15 e 16 de agosto.

Com duração entre 1 e 15 minutos, as obras audiovisuais abordam temas como representatividade LGBTQIA+, a valorização de saberes ancestrais indígenas e afro-brasileiros, identidade cultural, vivências periféricas, questões de gênero e sexualidade, entre outros. Ao menos quatro trabalhos utilizam a dança como linguagem expressiva. O vencedor leva R$ 1,5 mil em premiação.

A seleção traz obras de nove estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo. Do Espírito Santo, destaca-se o minidocumentário Como Matar para Viver, de Matheus Barreto de Souza. O filme retrata a pesca artesanal em Nova Almeida, na Serra, por meio do relato sensível de Gilcélia Barreto, refletindo sobre como rituais relacionados à morte também produzem vida, memória e identidade. 

Outro destaque é “Basquete das Excluídas”, de Rudolfo Auffinger (PR), que retrata um coletivo LGBTQIA+ que ocupa quadras públicas de Curitiba em partidas performáticas, unindo esporte, dança e resistência de gênero. Em “Cabeça de Cabaças”, de Keila-Sankofa (AM), a videoarte traz à tona a força simbólica da cabaça nas culturas negras e indígenas amazônicas, evocando rituais, espiritualidade e a criação do mundo como saber ancestral.

“A Mostra Cinética nasce do desejo de reconhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira a partir das múltiplas linguagens do audiovisual. Cada filme selecionado carrega, em si, memórias vivas de corpos, territórios e tradições que resistem, se transformam e seguem pulsando. É uma celebração do movimento da própria vida em sua potência criativa e coletiva. Reunir essas obras é afirmar que a memória cultural é, acima de tudo, um ato de presença”, destaca Luísa Costa, sócia-diretora do Movimento Cidade.

Filmes selecionados para a Mostra Cinética

•  Alimento Diaspórico – Samir Pereira – BA – 2020

•  Babilônia – Victor Curi – RJ – 2022

•  Basquete das Excluídas – Rudolfo Auffinger – PR – 2025

•  Batalha de Flores – Luis Villaverde – SP – 2024

•  Cabeça de Cabaças – Keila-Sankofa – AM – 2024

•  Chama – Nathália Alves Moura – GO – 2024

•  Como Matar para Viver – Matheus Barreto de Souza – ES – 2025

•  Desesquecer – Mayara Ferrão – BA – 2025

•  Do Barroco ao Barraco – Jahi Amani – MG – 2024

•  João Bananeira – Gastação Infinita – Patrick Gomes e Hecthor Murilo – ES – 2025

•  Mov Kae – Toshiko Oiwa – SP – 2024

•  Pavilhão – Victoria Fiore – RJ – 2025

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