Humorista Paulinho Gogó traz seu novo espetáculo de humor “Só e Bem Acompanhado” para Vitória
Inspirado no filme “Top Love – Só e Bem Acompanhado”, da Amazon Prime Video, o artista traz seu stand-up nos dias 17 e 18 de agosto para o Teatro Universitário da Ufes
Em destaque no Amazon Prime Video com o filme “Top Love – Só e Bem Acompanhado”, o artista Paulinho Gogó transformou a comédia cinematográfica em um sucesso do stand-up e desembarca em Vitória nos dias 17 e 18 de agosto, no Teatro Universitário da Ufes, em Vitória. O inédito show “Só e Bem Acompanhado” está com ingressos à venda para a apresentação na capital capixaba através do link https://bileto.sympla.com.br/event/93309/d/252405.
Com texto de Cezar Maracuja e Isau Junior, produção de Diego Zarife e produção executiva de Sérgio Sayd, aqui, a peça é apresentada pelo Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com realização local da WB Produções.
Não se iluda com a fala mansa e tranquila do exímio contador de histórias Maurício Manfrini, o intérprete desse personagem que fez o Brasil inteiro conhecer o bordão “Quem não tem dinheiro conta história”. Por trás desse jeito cativante e que faz você achar que tem décadas de amizade com ele, tem um profissional da arte que não para de criar, produzir, se multiplicar.
Foram oito anos em turnê pelo Brasil com o espetáculo “No Gogó do Paulinho”. Quando encerrou a longa temporada, Manfrini não pensou em descanso. Pegou o gancho de um filme seu – ainda inédito, para a Amazon – “Top Love – Só e Bem Acompanhado” – e criou a peça que pretende rodar o Brasil durante o ano. Tanto no cinema, quanto no teatro, Gogó vai ficar sozinho. Mas não pensem que o ator e humorista vai enveredar no estilo dramático. Depois de perder sua Nega Juju para outro, Gogó não passa muito tempo na solidão. Afinal, os muitos amigos que tem, não deixam isso acontecer. “Adaptei a ideia do teatro para o cinema e não foi fácil. Ali, estou sozinho também. Mas muito bem acompanhado da plateia, de amigos, da equipe técnica”, explica.
E já que “a amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir”, Manfrini segue por esse caminho. “Falo de coisas relacionadas às amizades do Paulinho. E como lida com situações que se depara nos dias atuais”.
A leveza e a suavidade presentes nas colocações fazem com que o riso saia fácil, sem precisar machucar ou ofender a plateia. “Vou tocar em assuntos que não se pode falar hoje em dia. Meu desafio é levar isso ao público de uma maneira divertida. Gogó vai descobrir que tem lugar de fala em diversos temas sensíveis. Ele é pobre, impotente, feio”, enumera Manfrini. Se somados os anos de teatro amador, Manfrini acredita ter quase quatro décadas de carreira.
A trajetória de Manfrini
Mauricio Manfrini interpreta Paulinho Gogó nos palcos e nas telas. Foto: Divulgação
O registro profissional foi em 1994. Ator, humorista, locutor, dublador, músico, cantor e compositor, esse multiartista carioca, na verdade, tinha o sonho de ser jogador de futebol. “Eu jogava bem”, afirma. Fez testes no Volta Redonda, Botafogo e no seu time de coração, o Flamengo, mas machucou o joelho e abandonou a ideia. Dali, começou o envolvimento com a música. Passeou no estilo galhofeiro dos Mamonas Assassinas, teve uma banda, a Todos Iguais, inspirada no grupo Nenhum de Nós, fez trilhas de peças infantis, vinhetas para o “Patrulha da Cidade”, programa histórico da carioca Rádio Tupi e, quando foi para a TV, compôs para seu personagem, Paulinho Tantan, na “Escolinha do Professor Raimundo”, da TV Globo.
No SBT, onde esteve por 17 anos no elenco do humorístico “A Praça É Nossa”, estabeleceu a fama nacional de Paulinho Gogó. Manfrini foi o responsável pelos musicais de entrada de Gogó e de outros personagens que dividiam com Carlos Alberto de Nóbrega o banco de praça mais famoso do Brasil.
Parou por aí? Claro que não. Maurício passou a fazer os arranjos instrumentais das novelas da emissora de Sílvio Santos. “Carrossel”, “Cúmplices de um Resgate” e “Poliana” são algumas das tramas que contam com as criações do músico.
Quem pensa que sua primeira vez na TV foi com a saudosa turma da “Escolinha”, engana-se. Manfrini começou a lidar com as câmeras em um programa jornalístico, comandado por Wagner Montes. A partir daí, ele teve o prazer e a sorte de ter amizade com grandes nomes do humor brasileiro. “Perguntei ao Golias se era necessário um humorista ter vários personagens. Ele disse que não, que ele mesmo tinha cinco ou seis, mas que o ideal era ter, pelo menos, um tipo verdadeiro, que as pessoas olhassem e acreditassem que existe. E na cabeça do público, o Paulinho Gogó existe. Elas me param, perguntam dos filhos, da Juju”, diverte-se.
Além do teatro e do cinema, é possível ver Maurício frequentemente na TV. No Multishow, ele está nos humorísticos “Vai Que Cola” (exibido também na TV Globo), “Bar do Gogó” e “O Dono do Lar”. A única certeza que se tem ao estar com Maurício Manfrini em cena é a da boa gargalhada. Aquele momento de deixar os problemas lá fora e se entregar ao humor leve e gostoso, com ou sem companhia na plateia.
SÓ E BEM ACOMPANHADO, COM PAULINHO GOGÓ
Quando: 17 de agosto (Sábado), às 20h, e 18 de agosto (domingo), às 17h
Local: Teatro Universitário da UFES (Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória)
Ingressos: Plateia a partir de R$ 60,00 | Mezanino a partir de R$ 19,80
Nos dias 12 e 13 de abril, o Palácio da Cultura Sônia Cabral será palco de uma das histórias de amor mais impactantes do teatro: Bent. A peça, escrita em 1979 pelo britânico-americano Martin Sherman, retrata a perseguição aos homossexuais durante o regime nazista na Alemanha, trazendo à tona um capítulo sombrio da história mundial e o improvável amor que surge entre dois prisioneiros em um campo de concentração.
A montagem brasileira de Bent conta com direção de Luiz Furlanetto e produção de Hermes Frederico. O elenco é formado por Daniel Dalcin, San Lima, Pedro Marquez, Antonio Rockenbach, Guilherme Ricardo e convidados especiais.
A obra não apenas emociona, mas também provoca reflexões sobre os direitos humanos e a intolerância. No Brasil, a peça ganha relevância ainda maior diante do crescente clima de intolerância e violência contra a comunidade LGBTQIAPN+.
O título da peça, Bent, é uma gíria europeia usada para se referir a homossexuais e, ao longo dos anos, a obra ajudou a ampliar o entendimento sobre a perseguição à comunidade LGBTQIAPN+ durante o período nazista. Em sua estreia na Broadway, a peça foi interpretada por Richard Gere e, desde então, tem sido premiada em todos os países onde foi apresentada, tornando-se um símbolo de resistência contra o preconceito.
José Celso Cavalieri, produtor local da peça, afirma que assistiu a montagem no Rio de Janeiro e ficou impactado com a forma como a história de Bent é retratada. “Estou muito feliz em receber essa peça aqui em Vitória, tenho certeza de que o público capixaba, assim como eu, vai se emocionar com esse elenco primoroso”.
O elenco
Daniel Dalcin, que dá vida ao personagem Max, vai integrar o elenco da nova novela bíblica da Record, “Paulo, o Apóstolo”. Ele também participou das novelas “Êta mundo bom”, “Lado a Lado” e “Insensato Coração”, na Rede Globo, e “Gêneses”, na TV Record. Protagonizou “Malhação”, em 2009, e as duas temporadas do seriado “Bicicleta & Melancia”, no Multishow. No teatro, esteve em espetáculos como “Auto da Compadecida” e “Anjo do Apocalipse”.
Já San Lima, que interpreta Horst, participou de projetos no audiovisual como “Até onde ela vai (Univervideo), as novelas “Cara e Coragem” e “Travessia”, na Rede Globo, além de peças de teatro, como “A Herança”, com direção de Zé Henrique de Paula, “Sádico”, dirigido por Gabriel S e Hoje é dia de rock, dirigido por Cesar Augusto.
‘Bent’ com San Lima e Daniel Dalcin
Quando: 12 de abril (sábado), às 20 horas, e 13 de abril (domingo), às 18 horas
Local: Palácio da Cultura Sônia Cabral – Praça João Clímaco, s/n – Centro, Vitória.
No dia 13 de abril, às 17 horas, a Sala Abel Santana, em Vitória, será palco da estreia da peça infantil “Os Sem Planeta”, uma produção que busca conscientizar as crianças sobre a importância da preservação ambiental. Com texto e direção de Abel Santana, a montagem marca sua segunda incursão no teatro infantil e promete levar reflexões ao público de forma lúdica e divertida.
A peça foca em temas atuais e urgentes como desmatamento, poluição e o uso inadequado dos recursos naturais. Segundo Abel Santana, que assina também o roteiro, escrever para o público infantil sempre foi um desejo antigo, mas foi há pouco mais de dois anos que ele concretizou essa ideia. “Eu sempre quis escrever para crianças, mas só recentemente tive a oportunidade de colocar em prática esse projeto. Agora, estou focado em seguir nesse caminho e quero continuar fazendo teatro voltado para esse público”, revela o autor.
Em cena, os artistas do Grupo Oficinarte de Teatro, formado por estudantes de teatro da Oficina de Atores Abel Santana.
Consciência ambiental
“Os Sem Planeta” não é apenas uma peça divertida, mas também um meio de educar e sensibilizar as crianças sobre a realidade do nosso planeta. “Queremos fazer com que as crianças absorvam de forma lúdica a importância de cuidar do meio ambiente. A ideia é tornar esse público multiplicador de informações sobre como preservar nossa casa, a Terra. Sabemos que a criança compartilha tudo o que aprende e o teatro é uma ferramenta poderosa para isso”, afirma Abel.
A peça, que mistura elementos de fantasia e reflexão, propõe uma batalha entre as forças do “bem” e as do “mal”, com personagens como Capitão Planeta, Cagata e Olga lutando contra vilões como MC Chorume, Nitrogênia e Coliformia. O enredo gira em torno da destruição ambiental causada pelas ações humanas e como, com união e conscientização, podemos reverter esse processo.
Formando plateia
Além de trabalhar com a temática ambiental, a peça busca também fomentar o hábito de consumo de cultura desde a infância. Para Abel Santana, essa é uma oportunidade de formar um público que valoriza o teatro desde cedo, entendendo sua importância na formação de cidadãos mais conscientes e engajados com o futuro do planeta. Os ingressos para “Os Sem Planeta” estão à venda pelo Sympla, e custam R$ 50 (meia entrada).
Estreia da peça “Os Sem Planeta”
Quando: 13 de abril (domingo), às 17h
Local: Sala Abel Santana (Avenida Dante Michelini, 501 – Jardim da Penha, em Vitória)
Espetáculos no Sesc Glória celebram Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo
De quinta a sábado (27 a 29 de março), companhias do Espírito Santo apresentam grandes obras: “A Metamorfose”, “Cirquinho da Árvore” e “O Menino do Dedo Verde”, com ingressos a partir de R$ 10
O dia 27 de março é marcado por uma celebração conjunta: o Dia Mundial do Teatro e o Dia Nacional do Circo. Essas duas formas de arte tão importantes na história da humanidade serão comemoradas no Centro Cultural Sesc Glória, em Vitória, com uma programação especial por meio do projeto Cena Local. Serão três dias de espetáculos, de quinta a sábado (27 a 29 de março), com companhias do Espírito Santo apresentando as obras: “A Metamorfose”, “Cirquinho da Árvore” e “O Menino do Dedo Verde”.
A Metamorfose é um espetáculo do Grupo Anônimos de Teatro, que adapta o livro homônimo de Franz Kafka. A peça aborda temas como opressão, desumanização e descartabilidade. A classificação é para maiores de 12 anos. Será apresentada na quinta-feira (27), às 19h30.
O espetáculo Cirquinho da Árvore, do Grupo Árvore, reúne números clássicos de circo com palhaçaria, malabares e interação com o público. Xexa, Loloca e Riviera, “um trio familiar de três palhaço”, se juntam à palhaça Serena para apresentar um show de variedades. A classificação é livre para todos os públicos! Será apresentado na sexta-feira (28), às 19h30.
O Menino do Dedo Verde, apresentado pela Imprópria Trupe, é uma adaptação da obra clássica do autor Maurice Druon, que conta a história de Tistu, um menino que descobre o dom excepcional de fazer plantas e flores crescerem com um simples toque de seu polegar. A peça aborda temas como autodescoberta, aceitação e o poder de usar nossas habilidades para o bem. A classificação é livre para todos os públicos! Será apresentada no sábado (29), às 17 horas.
Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 20, podem ser adquiridos pela internet ou diretamente na bilheteria do Sesc Glória. Com a doação de alimentos não perecíveis, é possível ter desconto no valor e ainda ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo programa Sesc Mesa Brasil.
A Metamorfose
Confira a programação!
QUINTA-FEIRA (27 de março)
A Metamorfose – Grupo Anônimos de Teatro
Horário: 19h30
Local: Virginia Tamanini, Centro Cultural Sesc Glória – 5º ANDAR.