Após pedido de fã, Casaca reúne formação histórica e se apresenta na despedida do Ilha Shows
O improvável vai acontecer no Espírito Santo e, certamente, vai mexer com as emoções de quem viveu e vive a música capixaba. É isso mesmo. Após pedido de uma fã, Anastácia Nascimento, o Casaca vai reunir sua formação histórica, a primeira, e tocar na despedida do Ilha Shows, em Vitória, no dia 15 de junho
Fazem parte da apresentação e do grupo daquele momento Renato Casanova (voz), Flavinho (tambor de repique), Jura Fernandes (guitarra), Márcio Xavier (baixo e voz), Piriquito (caixa e casaca), Vinícius Gáudio (tambor de repique e casaca), Jean (tambor de condução), Thiago Grilo (caixa e tambor de repique) e Augusto Galvêas (teclado).
Esse grande reencontro sobe ao palco com o show intitulado “No Tambor, Na Casaca e Na Guitarra – Casaca 25 anos”. Se trata de uma referência ao nome do primeiro álbum da banda que a apresentou a todo Brasil e vendeu mais de 55 mil cópias. Hoje o Casaca continua firme em sua trajetória e com uma banda consolidada – dos músicos mais antigos, apenas Renato Casanova e Flavinho continuam. Dessa forma, o show é um presente da atual banda para a história e para todos os fãs.
Havia uma única forma de reunir todos esses integrantes novamente, após muito sucesso, parcerias e, também, desencontros: um pedido especial e emocionado. Foi o que fez Anastácia. Ela ligou individualmente para cada integrante e contou a ideia que teve em um sonho.
“Lá pelo dia 20 de março, eu sonhei com a ideia de poder reencontrar meus grandes amigos, que fizeram parte, com a música, da minha infância e da minha juventude”, inicia emocionada Anastácia, que desde criança saía de Coqueiral de Aracruz com a mãe para assistir aos shows do Casaca onde quer que fosse.
Ela continua: “Eu tinha de fazer essa proposta aos meninos, ainda mais depois das mortes do Farinha (Fernando Valadares, ex-Manimal) e do Alexandre (Lima, que fez história no Manimal e tocou por um ano no Casaca). Liguei para todos eles, um por um, no meio da noite, e fiz a proposta de, apenas por uma única vez, eles toparem esse reencontro e tocarem na despedida do Ilha. Eles toparam! Será um momento desafiador, emocionante e que vai brilhar os olhos e os sonhos de muitas pessoas”, comemora Anastácia.
Hoje, a fã do Casaca mora nos Estados Unidos, na Flórida, onde se destaca coo empresária A fã, agora, é a grande empresária deste grande evento também e vem ao ES em junho especialmente para produzir o show.
Foto montagem: Tatiana Pezzin
No Tambor, na Casaca e na Guitarra
O Casaca surgiu em 1999, com a ideia, do artista plástico Cleber Galvêas, de mesclar a música pop e o congo, ritmo tradicional do Espírito Santo. O primeiro disco veio em 2000 (“No Tambor, na Casaca e na Guitarra”) e foi arrasador.
Os tambores, num momento ainda sem bateria no grupo, pulsavam, e a banda emplacou hits daqueles impossíveis de não dar certo: Anjo Samile, Da Da Da, Sabrina, Sereia, Ondas do Barrão, Garças de Jacarenema, Leva um Picolé, Barra, Camarada. Isto é, praticamente um disco inteiro de hit, de modo que todas essas músicas tocaram na rádio. Sereia, para se ter ideia, chegou a ser a mais tocada da Litoral, à frente de uma canção de Ivete Sangalo.
O som do Casaca rodava o Espírito Santo, era ouvido nas casas, escolas e até nos carros em praias que hoje tocam o batidão. Os números oficiais do álbum “No Tambor, na Casaca e Na Guitarra” apontam a venda de 55 mil cópias, mas estima-se que foram mais de 100 mil na soma com a pirataria.
Com a repercussão, a banda assinou com uma das maiores gravadoras do mundo, a Sony Music, e revelou seu homônimo segundo disco em 2002. A produção foi do lendário guitarrista Paulo Rafael (1955-2021), pernambucano responsável, entre outras façanhas, por moldar o som de Alceu Valença.
No auge, a banda fez shows históricos por todo país, especialmente nos Espírito Santo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e na Bahia. Foram muitas apresentações históricas em Vitória, Belo Horizonte, Viçosa (MG), Ouro Preto (MG), Rio, Porto Seguro e mais.
Em 10 de janeiro de 2004, história famosa em terras capixabas, o Casaca tocou em Marte. A sonda Spirit aterrissou no planeta para uma missão espacial e, após o primeiro dia no nosso vizinho, o robô foi acordado pela canção Da Da Da, de Renato Casanova.
No mesmo ano, o Casaca lançou seu terceiro disco, “Na Estrada”, última parceria de estúdio da histórica formação que se apresenta 20 anos depois no Ilha Shows.
Serviço
Casaca reúne formação histórica e se apresenta na despedida do Ilha Shows + Pele Morena + Faraó e Funk Retrô
Quando: 15 de junho Local: Ilha Shows Abertura dos portões: 21h Classificação: 18 anos
Ingressos: Setor único 2° lote: R$100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)
Imagina um lugar rodeado pelo verde, com clima de festa entre amigos, comida e bebida à vontade, além de uma trilha sonora ao vivo daquelas que faz todo mundo cantar junto? No dia 26 de junho, a partir das 20h, esse promete ser o clima da primeira edição da Resenha Chácara Flora. Além de buffet completo com assinatura do Steffen Eventos, o evento ainda terá as apresentações das bandas BlackSete e Back to The Past.
Conhecido com um dos espaços mais charmosos da Grande Vitória, a Chácara Flora apresenta um conceito inovador com experiência completa. O passaporte individual custa R$220, incluindo open food e open bar, e os ingressos já estão à venda através do site Le Billet. Para quem busca ainda mais conforto, é possível reservar mesas com valores a partir de R$50 (não incluídos no valor do passaporte). As reservas são feitas exclusivamente via WhatsApp através do (27) 99994-6535, de segunda a sexta, das 9h às 17h.
As atrações
Formada por Angelo Jantorno, Ana Porfírio, Rovena Sobrinho e Peujor (vocais), Bruno Tovar (bateria), Juninho Groove (baixo), Kako Tovar (teclados) e Moisés Madallon (guitarra), a banda BlackSete é conhecida como a mais dançante do Espirito Santo e se dedica principalmente à música negra e suas vertentes. O repertório é uma viagem no tempo, composto por canções que vão do retrô ao moderninho – de Earth, Wind & Fire a Beyoncé, passando por astros como Tim Maia, Jota Quest, Djavan, Michael Jackson, entre muitos outros.
A banda Back To The Past, por sua vez, vai apresentar clássicos do rock dos anos 80 de bandas como Tears For Fears, Duran Duran, Depeche Mode, The Police e A-Ha, dentre tantos outros. Atualmente, é formada por Marco Cypreste (vocal), Romeu Neto (bateria), Kinho Borges (teclados), Rodolfo Toniati (baixo) e Mayson Spadetti (guitarra).
Gastronomia e open bar
O cardápio ficará por conta do renomado Buffet Steffen, incluindo opções de culinária mexicana, árabe, roda de boteco e auto serviço. Já no bar, o público vai poder desfrutar de cerveja, chope, vinhos, vodka com energético, sucos, refrigerantes e água.
Resenha da Chácara Flora – 1ª edição
Quando: 26 de junho
Horário: a partir das 20h
Local: Chácara Flora – Jardim Limoeiro, Serra
Ingressos: passaporte: R$220 (open bar + open food) / mesas com valores entre R$50 e R$125 (venda à parte)
Mais do que uma apresentação musical, a noite do dia 13 de junho no Teatro Sesi, em Jardim da Penha, promete ser uma verdadeira jornada sonora, conduzida por obras que desafiaram padrões e abriram caminho para novas formas de sentir e pensar o mundo. Nesta sexta-feira, a partir das 19h30, o público vai conferir o concerto Sinfonia da Revolução, um espetáculo grandioso que celebra a força transformadora da música através de obras marcantes do repertório clássico.
O programa tem como destaque a imponente Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, Op. 55 – “Eroica”, de Ludwig van Beethoven, uma das composições mais revolucionárias da história da música ocidental. Com sua estrutura monumental, intensidade dramática e inovações harmônicas, a obra simboliza a ruptura com o passado e o nascimento de uma nova era artística.
A noite contará ainda com a participação especial do solista Ernesto Peña, que vai interpretar o Concerto para Viola e Orquestra, de Henri Casadesus, obra que homenageia o estilo clássico com elegância e virtuosismo, explorando toda a expressividade deste instrumento singular.
Sinfonia da Revolução é um convite à reflexão sobre a capacidade da música de inspirar mudanças e transcender limites, em uma experiência sonora intensa e memorável.
Foto: Studio Base 40/Divulgação
Orquestra Camerata Sesi em ‘Temporada Clássica – Sinfonia da Revolução: Beethoven’
Quando: 13 de junho (sexta-feira)
Local: TEATRO SESI (Rua Tupinambás, 240, Jardim da Penha, Vitória)
Vencedor do Grammy Latino, o BaianaSystem está de volta ao Espírito Santo e o palco escolhido foi o do Festival Movimento Cidade, maior festival de artes integradas do ES, que realiza sua 7ª edição nos dias 15 e 16 de agosto, no Parque da Prainha, em Vila Velha. Com uma trajetória marcada por fusões sonoras, visuais impactantes e forte conexão com a cultura popular, o grupo baiano promete uma apresentação intensa e coletiva, à altura da celebração de seus 15 anos, trazendo o show “Nossa cultura em primeiro lugar”. O show acontece no dia 15 de agosto. A entrada é gratuita, mas considere chegar cedo, pois está sujeito à lotação do espaço.
O novo espetáculo é resultado de um processo contínuo de experimentação. “Esse formato tem como combustível a calma que tivemos para pensar uma junção das coisas que a gente vem experimentando nos últimos shows e nas próprias apresentações no Navio Pirata”, explica o guitarrista Roberto Barreto. O show é um convite para mergulhar nas sonoridades que o BaianaSystem vem lapidando em sua trajetória pelo Brasil e pelo mundo.
A ideia de colocar “nossa cultura em primeiro lugar” traduz a proposta de um espetáculo que honra as múltiplas raízes que alimentam a identidade do grupo. “Essa cultura é o que acaba nos unindo e nos sustentando. Traduz muito do nosso espetáculo”, reforça Barreto. O show também resgata e reinventa o folclore brasileiro por meio de imagens sonoras e personagens que emergem da diversidade cultural do país.
O BaianaSystem ganhou o Grammy Latino 2019 na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa” pelo disco “O Futuro Não Demora”. As principais músicas do BaianaSystem incluem “Playsom”, “Lucro (Descomprimindo)”, “Duas Cidades”, “Capim Guiné”, “Jah Jah Revolta”, “Bala na Agulha”, “Reza Forte”, “O Mundo Dá Voltas” e “Alvoroço”.
Em 2025, o MC amplia sua presença, ocupando novos espaços em Vila Velha e Vitória, com oficinas, mostras audiovisuais, arte urbana, performances, rodas de escuta, esportes e atividades voltadas para o bem-estar. Em 2024, o Festival MC reuniu cerca de 100 mil pessoas durante os três dias de evento.