30º Festival de Cinema de Vitória anuncia filmes selecionados para as Mostras Competitivas
Maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória segue com as comemorações de suas três décadas de história, acontece de 18 a 23 de setembro, na cidade de Vitória
Maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória segue com as comemorações de suas três décadas de história, acontece de 18 a 23 de setembro, na cidade de Vitória. Os 98 filmes selecionados, 93 curtas e cinco longas-metragens, apresentam um recorte da produção audiovisual brasileira contemporânea. As obras escolhidas pela Comissão de Seleção serão exibidas nas 12 Mostras Competitivas que compõem a programação do evento.
Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes escolhidos pela Comissão de Seleção trazem um recorte apurado para a diversidade de gêneros e temas existentes na produção audiovisual brasileira recente. “É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um imenso prazer exibir curtas e longas-metragens que falam sobre as múltiplas realidades brasileiras através do talento dos nossos realizadores e de suas equipes. Essa seleção conta com o olhar sempre cuidadoso da curadoria do Festival, formada por profissionais que têm relação estreita com a produção cinematográfica brasileira, e está sempre atenta ao potencial criativo de novos e longevos profissionais e suas obras que encantam, divertem e surpreendem nosso público”.
As produções concorrem ao Troféu Vitória em 35 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do Festival, composto por especialistas e profissionais ligados ao audiovisual brasileiro, além do Troféu Vitória de Melhor Filme, pelo Júri Popular, em todas as mostras competitivas.
As inscrições para o 30º Festival de Cinema de Vitória aconteceram entre os dias 06 de março e 10 de abril de 2023, em formato online. O festival bateu recorde de inscrições em seus 30 anos de história e recebeu 1226 inscrições, vindas de todas as regiões do Brasil, sendo 1014 curtas-metragens e 212 longas-metragens.
Curadoria
A Comissão de Seleção do 30º Festival de Cinema de Vitória é formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual. São eles: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor, pesquisador e professor do curso de cinema da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (27ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 13ª Mostra Quatro Estações, 12ª Mostra Foco Capixaba, 12ª Mostra Corsária, 10ª Mostra Outros Olhares); a produtora Rosemeri Barbosa (23º Festivalzinho de Cinema de Vitória); a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (13ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); a escritora, ilustradora, diretora e roteirista, Saskia Sá, a doutora em educação e coordenadora do Cineclube Afoxé, Bárbara Maia Cerqueira, e a produtora cultural e realizadora, Hegli Lotério (8ª Mostra Mulheres no Cinema); a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (8ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural, Luiz Eduardo Neves, e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (8ª Mostra Nacional de Videoclipes); a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti, e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (6ª Mostra de Cinema Ambiental); e o produtor audiovisual e curador, Waldir Segundo (5ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).
Uma janela de 30 anos para o cinema brasileiro
Depois da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, as comemorações de 30 anos do Festival de Cinema de Vitória seguem a todo vapor. De 18 a 23 de setembro, acontece a 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, que apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro. Além das exibições nas mostras competitivas, o evento contará lançamentos de filmes, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro. A programação gratuita será realizada no Sesc Glória, no Cine Metrópolis (Ufes) e no Hotel Senac Ilha do Boi.
O 30⁰ Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e da ArcelorMittal, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta também com o apoio do Canal Brasil, da Universidade Federal do Espírito Santo, do Cine Metrópolis, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias e do Sesc Glória. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).
Represa (Diego Hoefel, FIC, CE)
FILMES SELECIONADOS PARA O 30º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA
27ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas
A Última Vez que Ouvi Deus Chorar (Marco Antonio Pereira, EXP, MG)
Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo (Guilherme Xavier Ribeiro, FIC, SP)
Big Bang (Carlos Segundo, FIC, RN/MG)
Cama Vazia (Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet, DOC, SP)
Cósmica (Ana Bárbara Ramos, DOC, PB)
De Onde Nasce o Sol (Gabriele Stein, FIC, ES)
Deixa (Mariana Jaspe, FIC, RJ)
E Nada Mais Disse (Julia Menna Barreto, DOC, RJ)
Escasso (Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles, FIC, RJ)
Lugar de Ladson (Rogério Borges, DOC, SP)
Mãri Hi – A árvore do sonho (Morzaniel Ɨramari, DOC, RR)
O Último Rock (Diego de Jesus, FIC, ES)
Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem (Anderson Bardot, FIC, ES)
Ramal (Higor Gomes, FIC, MG)
Remendo (Roger Ghil, FIC, ES)
Teatro de Máscaras (Eduardo Ades, FIC, RJ)
23º Festivalzinho de Cinema de Vitória
Ciranda Feiticeira (Lula Gonzaga e Tiago Delacio, ANI, PE)
Super Heróis (Rafael de Andrade, FIC, DF)
Amei te Ver (Ricardo Garcia, FIC, SP)
O Passarinho Menino (Ursula Dart, FIC, ES)
Anacleto, o Balão (Carol Sakura e Walkir Fernandes, ANI, PR) Ela Mora Logo Ali (Fabiano Barros e Rafael Rogante, RO)
13ª Mostra Competitiva Nacional de Longas Incompatível Com a Vida (Eliza Capai, DOC, RJ/SP) Jovem que Desceu do Norte (Ana Teixeira, DOC, SP) Porto Príncipe (Maria Emilia Azevedo, FIC, SC) Represa (Diego Hoefel, FIC, CE) Toda Noite Estarei Lá (Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, DOC, ES)
Toda Noite Estarei Lá (Suellen Vasconcelos e Tati Franklin, DOC, ES)
13ª Mostra Quatro Estações A Menina Atrás do Espelho (Iuri Moreno, ANI, GO) Casa de Bonecas (George Pedrosa, FIC, MA) Entrelaços (Giulia Tomasini e Marina Pessato, FIC, RS) Ferro’s Bar (Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros, DOC, SP) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo (Renato Sircilli, FIC, SP)
12ª Mostra Foco Capixaba Mångata – Todas as Fases da Lua (Marcella Rocha, DOC, ES) Marcha, Mastro e Fé (Arthur Navarro, ANI, ES) O Passarinho Menino (Ursula Dart, FIC, ES) Ruína do Futuro (Dorottya Czakó, EXP, ES) Trinca-ferro (Maria Fabíola, FIC, ES)
12ª Mostra Corsária Capuchinhos (Victor Laet, EXP, PE) Desmonte (Clara Pignaton e Hugo Reis, EXP, ES) Nada Haver (Juliano Gomes, DOC, MG/ES/RJ) Nossos Passos Seguirão os Seus (Uilton Oliveira, DOC, RJ) Patuá (Renaya Dorea, EXP, RJ/Cuba) Pelas Ondas Lambem-se às Margens (Hyndra, DOC, BA) The Patriarchal Period (Patrícia Froes, EXP, RJ) Um Céu Partido ao Meio (Danielle Fonseca, DOC, PA)
10ª Mostra Outros Olhares A Bata do Milho (Eduardo Liron, DOC, BA/SP) A Verdade que me Contaram (Realização Coletiva – Breno Oliveira, Camila Rodrigues Sales, Cauã Damas, Clara Vitter, Daniel Damas, Daniel Silva Gomes, João Pedro Ventura Noises, Jonas Basílio, Kauane Vitória Dias Ferreira, Letícia Abreu, Mayara Mendes, Nayra Garcia, Weverton de Oliveira Pereira, Andrey Oliveira Sampaio, FIC, RJ) Amaná (Antonio Fargoni, FIC, CE) Amigo Secreto (Rui Calvo, FIC, SP) Arrimo (Rogério Borges, DOC, SP) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco (Chico Serra, DOC, RJ) Ava Mocoi – Os Gêmeos (Luiza Calagian e Vinícius Toro, DOC, PR) Barra Nova (Diego Maia, ANI, CE) Circuito (Alan Sousa e Leão Neto, FIC, CE) Dorme Pretinho (Lia Letícia, DOC, PE) Jaguanum (Samuel Lobo, FIC, RJ) Nina e o Abismo (Alice Name-Bomtempo, FIC, RJ) No Início do Mundo (Gabriel Marcos, FIC, MG) Quando Bento Era São (Clementino Junior, DOC, MG) Sua Majestade, o Passinho (Carol Correia e Mannu Costa, DOC, PE)
8ª Mostra Mulheres no Cinema Alexandrina – Um Relâmpago (Keila Sankofa, DOC, AM) Azul da Cor do Mar (Natália Dornelas, EXP, ES) Fala Sincera (Yacewara Pataxó, DOC, SP) Lei da Mordaça (Isabella Vilela, DOC, SP/RJ) Manchas de Sol (Martha Mariot, FIC, RS) Nicinha Não Vem (Muriel Alves, DOC, RJ) Todavia Sinto (Evelyn Santos, EXP, SP) Vozes-mulheres (Laynara Rafaela, EXP, SP)
8ª Mostra Cinema e Negritude
Avôa (Lucas Mendes, DOC, GO)
Caminhos Afrodiaspóricos pelo Recôncavo da Guanabara (Wagner Novais, DOC, RJ)
Espaço Dentro (Natasha Rodrigues, EXP, SP)
Espelho (Laynara Rafaela, FIC, SP)
Firmina (Izah Neiva, FIC, SP)
Insígnia (Beatriz Barreto, FIC, DF)
Mergulho (Marton Olympio & Anderson Jesus, FIC, SP)
Remendo (Roger Ghil, FIC, ES)
7ª Mostra Nacional de Videoclipes A Dança do Caos, de Vito Quintans Artista: Sargaço Nightclub – Pernambuco Copo de Silêncio, de Farofa Sintética. Artista: Sandyalê – Sergipe
Cornelis, Hecthor Murilo e Patrick Gomes. Artista: Gastação Infinita – Espírito Santo Destino, de Marvin Pereira e Sued Nunes. Artista: Sued Nunes – Bahia Do Outro Lado da Rua, de Thiago Barba. Artista: Thiago Barba – Santa Catarina Horizonte, de Mooluscos. Artista: Uiu Lopes – São Paulo
La Biquera, de Iza Moreira. Artista: Garibaldi – São Paulo
Mandaram Me Buscar, de Perseu Azul Safi. Artista: Pacha Ana – Mato Grosso Manifesto, de W.I. e V.G.. Artista: W.I. part. V.G. – Espírito Santo Memórias de um Carnaval Perdido, de Gui Campos. Artista: Saci Wèrè – Distrito Federal Milico, de Gabriel Albuquerque. Artista: Mukeka Di Rato – Espírito Santo Miqueísmo, de Miquéias Gonçalves (MiQ). Artista: MiQ part. Naomhi – Espírito Santo Ofélia, de Leila Monségur e Cris Rangel. Artista: Bel Aurora – São Paulo
Quem é teu Baby?, de Lucas Paz. Artista: Leopold Nunan part. Sonia Santos e Ana Gazzola – Ceará Santa Fera, de Rodrigo Urbano e Isadora Maia. Artista: Duda Hissa, Duda Brack – São Paulo Timon, Papel e Letra, de Renata Fortes. Artista: Jaísa Caldas – Maranhão
6ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental
Memórias do Fogo (Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio, Irineu Cruzeiro Neto, DOC, ES)
8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis (Andrea Flores Urushima, Cesar Shundi Iwamizu e Nelson Kao, DOC, SP) Vãhn Gõ Tõ Laklãnõ (Barbara Pettres, Flávia Person, Walderes Coctá Priprá DOC, SC)
5ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico Água Doce (Antonio Miano, FIC, SP) Encruzilhada do Caos (Alex Buck, FIC, ES) La Purse (Gabriel Nobrega, ANI, SP) Luminárias (Evandro Caixeta e João Gilberto Lara, FIC, MG) Nau (Renata de Lelis, FIC, RS)
Sesc Glória vai sediar a estreia nacional do Sonora Brasil 2025
Lançamento acontece nesta sexta e sábado, dias 27 e 28 de junho, com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito e o pré-lançamento da série documental “Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios”
A 27ª edição do Sonora Brasil começa a circular pelo país neste mês de junho, levando ao público espetáculos produzidos especialmente para o projeto. O lançamento será neste fim de semana, nos dias 27 e 28, no Sesc Glória, em Vitória, e contará com a presença de representantes dos 10 grupos musicais que integram o circuito. O evento também será palco do pré-lançamento da série documental Sonora Brasil – Encontros, Tempos e Territórios, produzida pelo SescTV, com a exibição do episódio sobre Chau do Pife e Andréa Laís.
Promovido pelo Sesc com objetivo de apresentar programações musicais com temáticas relacionadas à cultura brasileira, o Sonora Brasil trabalha o biênio 2024-2025 com o tema “Encontros, tempos e territórios”. Por meio do encontro entre artistas de diferentes gerações e regiões, foram produzidos shows inéditos, com uma mistura de ritmos e vivências, que mostram a relação entre tempos históricos e territórios nas criações artísticas de diferentes movimentos da música popular brasileira.
“O Sonora Brasil consegue traduzir essa riquíssima diversidade cultural brasileira ao reunir artistas de diferentes gerações, de formações musicais e preferências tão distintas. Ficamos felizes por esses dez grupos terem aceitado o nosso desafio de criar espetáculos inéditos para trazer ao público essa riqueza que só um país tão multicultural como o nosso consegue produzir”, comemora Janaina Cunha, diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Documentários
A série Sonora Brasil: Encontros, Tempos e Territórios foi gravada durante o ano de 2024, em paralelo à circulação do projeto, e conta um pouco da trajetória de cada um dos artistas e o que eles levaram para o palco do Sonora. O episódio que será exibido no lançamento apresenta Chau do Pife, Mestre do Patrimônio Vivo de Alagoas, que adaptou a melodia do pife a vários estilos musicais, como rock, maracatu e chorinho; e a jovem cantora Andréa Laís, de 24 anos, que se destaca pela sua mistura única de ritmos regionais e eletrônicos.
O Sesc TV já produziu 20 documentários sobre o projeto, disponibilizados no site do canal. Em 2024, foi lançada a série documental sobre o Líricas Femininas, tema da 22ª edição do Sonora Brasil no biênio (projeto de 2019). A obra ganhou o prêmio da rede de Televisoras Públicas e Culturais da América Latina (RedTAL) de melhor conteúdo musical.
Confira a programação do Sonora Brasil no Espírito Santo:
Dia 27/06 – Sexta-feira
Sonora Brasil
Local: Sesc Glória – Teatro Glória (térreo) Hora: às 20h
Os filmes que compõem a Mostra Cinética do Festival Movimento Cidade 2025 vêm de diferentes pontos do país e carregam na bagagem memórias, olhares e narrativas que pulsam Brasil. Foram mais de 700 obras inscritas, vindas de todas as regiões, e 12 títulos foram selecionados para compor a programação competitiva da mostra audiovisual do evento.
As produções serão exibidas em uma mega tela de cinema ao ar livre, a maior já usada em eventos desse tipo no Espírito Santo — uma experiência que promete emocionar, provocar e expandir os sentidos do público. A exibição acontece no sábado, 16 de agosto, dentro da programação da 7ª edição do Festival, que ocupará o Parque da Prainha, em Vila Velha, nos dias 15 e 16 de agosto.
Com duração entre 1 e 15 minutos, as obras audiovisuais abordam temas como representatividade LGBTQIA+, a valorização de saberes ancestrais indígenas e afro-brasileiros, identidade cultural, vivências periféricas, questões de gênero e sexualidade, entre outros. Ao menos quatro trabalhos utilizam a dança como linguagem expressiva. O vencedor leva R$ 1,5 mil em premiação.
A seleção traz obras de nove estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo. Do Espírito Santo, destaca-se o minidocumentário Como Matar para Viver, de Matheus Barreto de Souza. O filme retrata a pesca artesanal em Nova Almeida, na Serra, por meio do relato sensível de Gilcélia Barreto, refletindo sobre como rituais relacionados à morte também produzem vida, memória e identidade.
Outro destaque é “Basquete das Excluídas”, de Rudolfo Auffinger (PR), que retrata um coletivo LGBTQIA+ que ocupa quadras públicas de Curitiba em partidas performáticas, unindo esporte, dança e resistência de gênero. Em “Cabeça de Cabaças”, de Keila-Sankofa (AM), a videoarte traz à tona a força simbólica da cabaça nas culturas negras e indígenas amazônicas, evocando rituais, espiritualidade e a criação do mundo como saber ancestral.
“A Mostra Cinética nasce do desejo de reconhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira a partir das múltiplas linguagens do audiovisual. Cada filme selecionado carrega, em si, memórias vivas de corpos, territórios e tradições que resistem, se transformam e seguem pulsando. É uma celebração do movimento da própria vida em sua potência criativa e coletiva. Reunir essas obras é afirmar que a memória cultural é, acima de tudo, um ato de presença”, destaca Luísa Costa, sócia-diretora do Movimento Cidade.
A temporada de São João ainda está a todo vapor e vai chegar também ao Teatro Sesi, em Jardim da Penha. Neste domingo, dia 29 de junho, às 11h, tem Concerto Junino com a Orquestra Camerata Sesi, que vai celebrar as tradições e a alegria das festas populares brasileiras com o concerto especial em uma manhã repleta de cores, ritmos e sonoridades típicas dessa época do ano. A apresentação integra a programação do Festival Sesi Som, que celebra os 25 anos do Teatro Sesi.
O espetáculo contará com a participação especial do Grupo Mafuá, referência na interpretação do autêntico forró pé de serra, que promete colocar todo mundo para se encantar com clássicos do baião, xote e arrasta-pé. Criado em 2007, em Vitória, com o nome de Trio Mafuá, hoje se chama apenas Mafuá. É um dos grupos de forró mais tradicionais do Espírito Santo e alcança a sua “maioridade”, completando 18 anos de história.
Durante esses anos, conquistou seu espaço no cenário musical, integrando boa parte das festas regionais no Espírito Santo e pelo Brasil, além de diversas turnês na Europa. Ganhou espaço no circuito nacional, onde pôde dividir o palco com grandes nomes da música brasileira como Dominguinhos, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Zé Ramalho, entre outros.
Atualmente, a banda se dedica à finalização de seu novo álbum, que promete aprofundar a fusão entre o forró tradicional e elementos contemporâneos — mantendo viva a identidade nordestina enquanto abre caminhos para novas sonoridades. Além das apresentações pelo país, o Mafuá também tem se destacado em projetos culturais e ações de valorização da música regional, reafirmando seu papel como guardiã e renovadora da tradição forrozeira. Mafuá segue como referência de resistência cultural e inovação dentro do cenário do forró.
Concerto Junino com participação do Mafuá
Local: Teatro Sesi (Rua Tupinambás, 240, Jardim da Penha, Vitória)