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Cultura

VEM AÍ UMA NOVA GERAÇÃO AVASSALADORA! “AVASSALADORAS 2.0” ESTREIA EM 13 DE JUNHO NOS CINEMAS COM GRANDE ELENCO 

A produção é um spin-off do longa de 2002 e conta com Fefe Schneider e Bibi Tatto como protagonistas, além de nomes como Danielle Winits e Juliana Baroni na produção

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Avassaladoras 2.0 estreia, oficialmente, em 13 de junho nos cinemas brasileiros. Com direção de Mara Mourão e roteiro de Tony Goes, o longa é baseado na história original do sucesso Avassaladoras – filme com a segunda maior bilheteria de 2002, atrás apenas de “Cidade de Deus” – e tem produção executiva de Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa. O filme ganha pré-estreia para convidados no próximo dia 11 de junho, em Vitória, como pré-evento do 31º Festival de Cinema de Vitória.

Veja o trailer oficial aqui: https://www.youtube.com/watch?v=CFdeS11Wjvg

A nova produção nacional conta com dois dos nomes mais populares das redes sociais atualmente: Fefe Schneider e Bibi Tatto. Amigas na vida pessoal, elas são as protagonistas de Avassaladoras 2.0 estendendo a amizade também nas telonas ao interpretarem Bebel (Fefe) e Lu (Bibi) em um enredo leve, divertido e cheio de reviravoltas. Além delas, outros grandes nomes fazem parte do elenco do filme. Confira mais abaixo. 

Em Avassaladoras 2.0, Bebel (Fefe Schneider) é uma adolescente apaixonada pelo influenciador ativista ambiental J-Crush (Murilo Bispo). De sua casa em Hollywood, ela troca mensagens com J se passando por uma atriz em ascensão. Porém, sua mãe Laura (Juliana Baroni) decide que elas irão passar férias no Brasil, onde tem sua farsa desmascarada e vê os planos com o amor de sua vida escaparem. Agora, Bebel vai tentar reconquistá-lo com a ajuda de Lu (Bibi Tatto), sua melhor amiga super sincera, e sua mãe Bebel. Nessa tentativa de recuperar o amor e falar a verdade, segredos vão ser revelados e mãe e filha descobrem que têm muito mais em comum do que podem imaginar.

Fefe Schneider é Bebel

Fica a Dica ES

Com 16.7 milhões de seguidores no TikTok e 7.1 milhões no Instagram, Fefe Schneider, ou Fefe, é uma atriz, influenciadora digital, youtuber, modelo e escritora brasileira. Iniciou sua carreira de modelo aos nove anos e publicou seu primeiro livro aos 10 anos. Ganhou destaque através de seus vídeos nas redes sociais. Seu último trabalho de destaque nas telonas foi no filme Mamonas Assassinas: O Filme, que estreou no final de 2023. 

Em Avassaladoras 2.0, Fefe interpreta a protagonista Bebel, que vive em Los Angeles, mas vem passar férias no Rio de Janeiro ao mesmo tempo que busca entender o seu passado e encontrar com seu crush famoso. 

Bibi Tatto é Lu

Toda protagonista tem a sua melhor amiga! No caso de Avassaladoras 2.0, a bff de Bebel é a Lu, interpretada por Bibi Tatto e que busca dar conselhos para a amiga que está em uma situação complicada de vida. 

Além de atriz, Bibi Tatto é uma gamer, youtuber, cantora, empresária e influenciadora digital brasileira. É conhecida como uma das mulheres precursoras a publicar conteúdos sobre games em seu canal no YouTube – que hoje conta com mais de 10 milhões de inscritos, além dos 10 milhões de seguidores que a acompanham no TikTok e 5 milhões Instagram.

Murilo Bispo é J-Crush

O ator Murilo Bispo, conhecido por seu papel em O Melhor Verão de Nossas Vidas (2020), interpreta J-Crush em Avassaladoras 2.0, par romântico de Bebel e que é um influenciador muito no famoso no Rio de Janeiro por seu papel no mundo de sustentabilidade.

Jeanny Soares é Alessandra

Jeanny Soares é nascida e criada em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro. Conquistou espaço nas carreiras de modelo, atriz e influenciadora digital e em 2023, interpretou a versão jovem de Sol na novela Vai na Fé. No filme, ela interpreta Alessandra, ex-namorada de J-Crush, que busca retomar uma paixão antiga. 

Juliana Baroni é Laura

A mãe de Bebel é interpretada por Juliana Baroni. Além de ex-paquita da Xuxa, a atriz foi a protagonista da quinta temporada de Malhação (1998), seriado adolescente da Rede Globo, interpretando a jovem Cacau. 

Juliana também é conhecida por estrelar a novela Dance Dance Dance (2007), da Rede Bandeirantes, e a versão brasileira de Cúmplices de um Resgate (2015) no SBT.  

Danielle Winits é Betty

Mãe de Lu e melhor amiga de Laura, Betty é interpretada pela renomada atriz Danielle Winits. Entre seus tantos trabalhos de destaque, participou de longas de sucesso como Os Farofeiros (2018) e Até Que a Sorte Nos Separe (2012) e suas sequências, além das novelas Uga Uga (2000), Kubanacan (2003) e Amor à Vista (2013). 

O longa da Total Filmes, com coprodução da Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, ainda conta com nomes de grandes destaques, como Raphael Vianna, Wellington Nogueira, Guta Ruiz, Flávia Zaguini, André Hendges, Herbert Richers Jr., Layla Brizola, Silvia Pareja e Pedro Yudi.  

Fica a Dica ES

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FICHA TÉCNICA

Direção: Mara Mourão 

Direção de Fotografia: Pedro Iorio 

Direção de Arte: Walkiria Barbosa

Figurino: Sonia Soares

Maquiagem: Sonia Penna

Produção de Elenco: Tate Costa

Som Direto: Marcelo Lessa

Edição de som: Gabriel Pinheiro, A3ps

Montagem: Rodrigo Daniel Melo, edt

Coordenação de Pós-produção: Daiana Andrade

Roteiro: Tony Goes  

Colaboração de roteiro: Jessica Leite

Direção de Produção: Jessica Leite 

Produção Executiva: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa

Assistente de Produção Executiva: Solange Jovino 

Produtores: Marcos Didonet, Vilma Lustosa e Walkiria Barbosa

Coprodução: Star Original Productions

Produção: Total International

Distribuição: Star Distribution 

ELENCO

Fefe Schneider: Bebel

Murilo Bispo: J Crush

Bibi Tatto: Lu

Juliana Baroni: Laura

Raphael Vianna: Miguel

Danielle Winits: Betty

Jeanny Soares: Alessandra

Wellington Nogueira: Marcel                          

Guta Ruiz: Teresa

Flávia Zaguini: Denise

André Hendges: Tiago

Herbert Richers Jr.: Diretor

Layla Brizola: Kristiana

Silvia Pareja: Produtora da livraria

Pedro Yudi: Kiko

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Cultura

Coral de idosos canta Tim Maia neste sábado (09), no Teatro da Ufes

Coral MedSênior é atração confirmada na abertura do espetáculo Ídolos Orquestrados, projeto da Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira

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O Coral MedSênior é atração confirmada na abertura do espetáculo Ídolos Orquestrados, iniciativa da Orquestra Filarmônica Moderna Brasileira, em homenagem ao cantor e compositor Tim Maia. O Grupo de Idosos vai se apresentar na sessão deste sábado, 09 de agosto, às 16h, no Teatro da Ufes, em Vitória. Ingressos podem ser retirados gratuitamente, através do link disponibilizado aqui.

Com a regência do maestro Juliano Barcellos e direção técnica de Rodrigo CX, o Coral MedSênior vai se apresentar na capital capixaba, cantando duas músicas do atual repertório que tem como tema o Nordeste. “Estamos com a expectativa de fazer uma boa apresentação no ídolos Orquestrados. O espetáculo será um teste interessante para a estreia dos novos coristas no palco e, uma oportunidade deles pegarem experiência para os próximos compromissos da temporada”, disse o maestro.

Coral MedSênior é formado por 50 idosos associados da operadora de saúde que são apaixonados por música. O Grupo nasceu em janeiro de 2024 com a proposta de promover o protagonismo do idoso e fomentar atividades culturais com vistas à promoção da cidadania cultural, bem-estar, da acessibilidade artística e da diversidade.

Projeto Ídolos Orquestrados em Tim Maia – com a participação do Coral MedSênior

Dia: 09 de agosto (sábado), às 16h

Local: Teatro da Ufes (Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras – Vitória)

Ingressos: https://www.instagram.com/orquestrafilarmonicamoderna.br/

Instagram: @coppoconsultoria | @orquestrafilarmonicamoderna.br

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Cultura

Festival de Cinema de Vitória 2025: conheça os filmes premiados com o Troféu Vitória

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O 32º Festival de Cinema de Vitória anunciou, na noite da última quinta-feira (24), os filmes vencedores do Troféu Vitória, símbolo máximo do evento, e os contemplados com o Prêmio Canal Brasil de Curtas e o Prêmio Sesc Glória. Durante o evento, foram exibidos 90 filmes selecionados pela Comissão de Seleção – 85 curtas e cinco longas-metragens –, distribuídos em 11 mostras competitivas, que apresentaram um recorte da produção contemporânea do audiovisual brasileiro, com produções realizadas entre os anos de 2024 e 2025. 

Na 29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, o vencedor do Troféu Vitória de Melhor Filme pelo Júri Técnico foi a produção baiana Na Volta Eu Te Encontro, de Urânia Munzanzu. O capixaba Sola, de Natália Dornelas, recebeu o Troféu Vitória de Melhor Filme pelo Júri Popular. Já o curta-metragem alagoano Entre Corpos, levou os prêmios de Melhor Roteiro e Direção, para Mayra Costa. Fenda, de Lis Paim, levou o Troféu Vitória de Melhor Interpretação (para Noélia Montanhas) e o Prêmio Especial do Júri. Fechando a lista, a produção paulista Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho, recebeu o Troféu Vitória de Melhor Fotografia (para Renato Hodja), e O Tempo é um Pássaro, de Yasmin Thayná, levou o Troféu Vitória de Melhor Contribuição Artística.

Sola ganhou o Troféu Vitória de Melhor Filme (Júri Popular) da 29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas. Crédito: Divulgação.

O Júri Técnico da mostra foi composto pela diretora Gabriela Gastal, pelo produtor audiovisual Izah Candido e pelo ator e cineasta Victor Di Marco. 

Na 15ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, os grandes vencedores foram a produção goiana Mambembe, de Fábio Meira, que levou o Troféu Vitória de Melhor Filme pelo Júri Técnico e Melhor Interpretação (para Índia Morena). A produção capixaba, O Deserto de Akin, de Bernard Lessa, ganhou o Troféu Vitória de Melhor Filme pelo Júri Popular e Melhor Fotografia (para Heloísa Machado). O longa cearense Centro Ilusão, de Pedro Diógenes, venceu o Troféu Vitória de Melhor Direção e Roteiro (ambos para Pedro Diógenes). O documentário mineiro Brasiliana: o Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo, recebeu o Troféu Vitória de Melhor Contribuição Artística.

O Júri Técnico da mostra foi composto pelo ator, roteirista e diretor Heraldo de Deus, pela diretora de arte Joyce Castello, e pela atriz Marcélia Cartaxo. 

Também foram entregues o Troféu Vitória de Melhor Filme (Júri Popular e Júri Técnico) para os filmes que participaram das seguintes mostras: 15ª Mostra Quatro Estações, 14ª Mostra Foco Capixaba, 14ª Mostra Corsária, 12ª Mostra Outros Olhares, 10ª Mostra Cinema e Negritude, 10ª Mostra Mulheres no Cinema, 9ª Mostra Nacional de Videoclipes, 8ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental e 7ª Mostra Do Outro Lado.  

Na Volta Eu Te Encontro, de Urânia Munzanzu: vencedor do Troféu Vitória de Melhor Filme pelo Júri Técnico, na 29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

Prêmio Canal Brasil de Curtas 

O Júri do Prêmio Canal Brasil de Curtas elegeu A Invenção do Orum, de Paulo Sena, como o Melhor Filme da 29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas. A produção capixaba ganhou o  Troféu Canal Brasil, além de uma premiação no valor de 15 mil reais. 

O Júri do Prêmio Canal Brasil de Curtas foi formado pelos jornalistas Marília Barbosa (IstoÉ), Pâmela Ortiz (Cine Ninja) e Paulo Ernesto (AdoroCinema), que participaram da cobertura do 32º Festival de Cinema de Vitória. 

Prêmio Sesc Glória 

O Prêmio Sesc Glória, escolhido pela curadoria do Sesc, foi para o filme Mambembe, de Fábio Meira, exibido na 15ª Mostra Competitiva Nacional de Longas. O prêmio consiste no licenciamento por 02 anos para exibição nos cinemas do Sesc Espírito Santo. O Júri do Prêmio Sesc foi formado pelos produtores culturais Gabriel Albuquerque e Leandra Moreira.

Confira a relação completa de premiados do 32º FCV

TROFÉU VITÓRIA – PREMIADOS 

29ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
Na Volta Eu Te Encontro, de Urânia Munzanzu (DOC, BA, 13’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
Sola, de Natália Dornelas (FIC, ES, 15’)

Troféu Vitória – Melhor Direção
Mayra Costa, por Entre Corpos (FIC, AL, 17’)

Troféu Vitória – Melhor Roteiro
Mayra Costa, por Entre Corpos, de Mayra Costa (FIC, AL, 17’)

Troféu Vitória – Melhor Fotografia
Renato Hodja, por Arame Farpado, de (Gustavo de Carvalho, FIC, SP, 21’)

Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística
O Tempo é um Pássaro, de Yasmin Thayná (FIC, RJ, 18’)

Troféu Vitória – Melhor Interpretação
Noélia Montanhas, por Fenda, de Lis Paim (FIC, CE, 23’)

Troféu Vitória – Prêmio Especial do Júri
Fenda, de Lis Paim (FIC, CE, 23’)

Menção Honrosa 
O Panda e o Barão, de Melina Galante (FIC, ES, 16’)

15ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
Mambembe, de Fábio Meira (DOC, GO, 98’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
O Deserto de Akin, de Bernard Lessa (FIC, ES, 78’)

Troféu Vitória – Melhor Direção
Pedro Diógenes, por Centro Ilusão (FIC, CE, 85’)

Troféu Vitória – Melhor Roteiro
Pedro Diógenes, por Centro Ilusão, de Pedro Diógenes (FIC, CE, 85’)

Troféu Vitória – Melhor Fotografia
Heloísa Machado, por Deserto de Akin, de Bernard Lessa (FIC, ES, 78’)

Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística
Brasiliana: o Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo (DOC, MG, 83’)

Troféu Vitória – Melhor Interpretação
Índia Morena, por Mambembe (DOC, GO, 98’)

Menção Honrosa 
Madonna Show, por Mambembe (DOC, GO, 98’)

15ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico e Júri Popular)
Lacraia Vai Tremer, de Lá Baiano e Jadson Titanium (DOC, ES, 12’)

Menção Honrosa
2 de Copas, de Ana Squilanti (FIC, SP, 18’)

14ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
Castelos de Areia, de Giuliana Zamprogno (EXP, ES, 14’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
A Última Sala, de Gabriela Busato e Júlio Cesar (DOC, ES, 20’)

14ª MOSTRA CORSÁRIA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico e Júri Popular)
Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur (DOC, AL, 24’)

Menção Honrosa
O Som do Trovão no Deserto, de Diego Zon (FIC, ES, 22’)

12ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
Guarapari Revisitada, de Adriana Jacobsen (DOC, ES, 13’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
Manoel Loreno: Improviso e Paixão, de Enzo Rodrigues (DOC, ES, 23’)

10ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico e Júri Popular)
Mães, de Bruna Aguiar (DOC, RJ, 22′)

10ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
O Céu Não Sabe Meu Nome (Carol AÓ, FIC, BA, 20’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
Sebastiana, de Pedro de Alencar (DOC, RJ, 16’)

Menção Honrosa
Sebastiana, de Pedro de Alencar (DOC, RJ, 16’)

9ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
humanurbano – Nóis é eternidade, de Fredone Fone. Artista: MC Fredone. 2’50” – [ES]

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
Santo Orixá Guerreiro, de Camila Calmon, Sabrina Repollez e Jeffão. Artista: Monique Rocha. 6’13” – [ES]

8ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico)
Sobre Ruínas, de Carol Benjamin (DOC, RJ, 17’)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)
Por que Morrem os Rios?, de Dandara Rust Raposo, Luiza Piroli, Maíra Fortuna, Maria Cecília Oliveira e Vanessa Baptista Simões (DOC, ES, 8’)

7ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico e Júri Popular)
Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (FIC, PB, 20’)

Menção Honrosa
Encontros Sobrenaturais (Lucas Carvalho, DOC, ES, 17’)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS 

Troféu Vitória – Melhor Curta-metragem
A Invenção do Orum (Paulo Sena, FIC, ES, 18’)

PRÊMIO SESC GLÓRIA

Mambembe, de Fábio Meira (DOC, GO, 98’) 

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Cultura

Ney Matogrosso: o artista que diz sim à arte e à autenticidade da vida

Homenageado nacional da 32ª edição do Festival de Cinema de Vitória, Ney Matogrosso participou de uma coletiva de imprensa marcada por reflexões sobre liberdade, arte e existência. O Fica a Dica ES esteve presente e compartilha os destaques desse encontro

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Por onde passa, Ney Matogrosso não apenas caminha: ele se destaca e reverbera. Aos 83 anos, homenageado nacional da 32ª edição do Festival de Cinema de Vitória, Ney concedeu entrevista coletiva a veículos locais e nacionais, na tarde da última quinta-feira (24), antes de receber sua homenagem em cerimônia no Teatro Sesc Glória. O Fica a Dica ES marcou presença e conta agora sobre os trechos mais importantes da ocasião.

Já adiantamos: Ney falou sobre a homenagem recebida no festival, refletiu sobre a repercussão do filme Homem com H, dirigido por Esmir Filho, compartilhou memórias, pensamentos e posturas que reafirmam quem ele é: um corpo livre, uma alma inquieta, uma voz que nunca se dobra, independente do tempo e do contexto político-social.

Homem com H

A entrevista não poderia deixar de começar falando sobre o estrondo da produção cinematográfica que retrata sua trajetória. Sobre isso, Ney disparou: “Minha única condição para que o filme pudesse existir é que não tivesse nada que não fosse a verdade”. Em tempo: para quem não teve a oportunidade de assistir o filme Homem com H nos cinemas, ele está disponível na plataforma de streaming Netflix.

Mas, e o impacto da produção? “Virou um turbilhão! Se eu trabalhava 10, agora estou trabalhando 30”, contou. Ele ainda completa: “Recebo muitas mensagens de pessoas que, depois de verem o filme, começaram a viver com mais liberdade. Isso me emociona profundamente. Fico feliz por estimular as pessoas a assumirem a própria verdade”.

Liberdade, aliás, é a palavra que costura cada fase de sua vida artística e pessoal. Seja no palco ou fora dele, Ney sempre foi resistência com um quê de acolhimento. “Somos, cada um, um universo, e precisamos manifestar isso”, afirma de forma firme, mas com sorriso de quem sabe bem como se posicionar perante a vida.  

Ney Matogrosso com o Caderno do Homenageado na Coletiva de Imprensa do 32º FCV. Crédito: Melina Furlan/Acervo Galpão IBCA

Censura, desejo e carnaval

Durante a conversa com jornalistas, Ney relembrou os tempos da censura, especialmente nas cenas retratadas no filme Homem com H. Momentos em que a repressão tentava calar a arte, mas, quando se tratava dele, era em vão.

“Era tudo propositalmente pensado. Eu queria fazer um teatro de revista (gênero teatral que surgiu na França na segunda metade do século XVII e é marcado por esquetes de caráter crítico e números musicais com figurinos extravagantes), que era libidinoso”, revelou, reforçando que o erotismo em cena era escolha estética, política e existencial.

Ele ainda relembrou os inúmeros recados que recebia, especialmente do exército, sobre estar “se excedendo” em suas apresentações nos palcos. “Quanto mais diziam que eu não podia me exceder, mais eu me excedia, porque, afinal, esta não é a minha maneira de me expressar? Me ‘excedia’ (entre aspas) para a época, porque hoje em dia isso já não significa tanto”.

Questionado sobre o inédito enredo da Imperatriz Leopoldinense que o terá como tema no carnaval de 2026, ele contou que – após alguns convites e declinações – enfim decidiu aceitar. “Estou dizendo tantos ‘sim’ pra vida, que decidi dizer ‘sim’ para a escola de samba. Não pretendo ir além de mim, vestido de mim mesmo. Mas o contato foi muito positivo. Fui visitar o barracão, aquilo lá é uma loucura. Tudo exorbitante! Não sou um homem do carnaval, mas a festa é de uma disciplina e organização admiráveis”, declarou.

Trecho do caderno do homenageado da 32ª edição do Festival de Cinema de Vitória

Tempo, morte e permanência

Ney completa 83 anos no dia 1º de agosto. Leonino, mas que contraria todo e qualquer estereótipo, rejeita rótulos e as vaidades do mundo artístico. Com o aniversário batendo à porta, foi questionado sobre como será a comemoração, mas revelou: não é adepto de festa. Para ele, esta é só mais uma data. No entanto, não há espaço para melancolia ou saudosismo. Mas há, sim, espaço para uma profunda reflexão sobre o tempo. A morte, para Ney, é uma etapa natural do percurso.

“Não ter aceitação da única certeza que temos? Eu tenho aceitação e penso tranquilamente. Espero que eu chegue lá com calma e serenidade. Vamos viver enquanto podemos”.

O Ney ator e a relação com o Espírito Santo

Perguntado se considera estar no seu auge como ator, foi enfático ao dizer que não tem feito tantas coisas mais regularmente, mas que é satisfeito com o que já fez. “Se houver convites que me interessem, eu faço sim”, completou.

Mas, e o Espírito Santo? O filme Homem com H, por exemplo, retrata que o primeiro amor de Ney era capixaba. A relação com o Estado, porém, sempre foi mais profunda. “Já vim muitas vezes aqui. Conheci muitas pessoas daqui e me tornei amigo delas, principalmente quando saí de Brasília e fui ao Festival de Inverno de Ouro Preto”.

Ele relembrou ainda uma visita ao Mosteiro Zen Budista, em Ibiraçu. “Vim visitar amigos e fiquei lá entre uns 5 e 6 dias. Só que eles não exigiam de mim as formalidades que eles exigem pra quem tá lá. Eu dormia até tarde, não precisava acordar às 5h da manhã”, conta aos risos.

A homenagem no Sesc Glória

À noite, na Cerimônia de Homenagem, comandada por Sarah Oliveira e Simone Zuccolotto, o artista recebeu o Troféu Vitória, símbolo do festival, e o Caderno do Homenageado, além de uma joia exclusiva. A dupla de apresentadoras contou para o público um pouco da trajetória vitoriosa de Ney Matogrosso, que em 2025 comemora 50 anos de carreira solo.

Ney Matogrosso com o Troféu Vitória e a plateia mascarada em sua homenagem. Crédito: Melina Furlan e Vikki Dessaune/Acervo Galpão IBCA

Na sequência, Ney Matogrosso subiu ao palco e recebeu os calorosos aplausos do público. “Estou feliz! Vamos seguir a história, não é isso? Para mim é uma felicidade fazer parte do cinema. Desde criança sempre fui ao cinema, e ficava muito impressionado com as pessoas naquela tela. Lá dentro desejava isso. Foi para mim uma felicidade mesmo. Sou da música, mas sou do cinema também. E estou disponível para ser do cinema, desde que tenha tempo livre”, disse ele, que complementou: “Fico meio envergonhado, meio travado. Mas aceito sim, muito obrigado”.

Outro momento emocionante da noite, foi quando toda a plateia colocou no rosto uma máscara que fazia alusão à maquiagem usada pelo artista na época do Secos & Molhados. Todos vibraram com a energia de Ney Matogrosso. 

Na sequência, o público conferiu dentro da Sessão Especial de Encerramento, o longa-metragem Luz nas Trevas: a Volta do Bandido da Luz Vermelha, que tem roteiro original de Rogério Sganzerla adaptado por Helena Ignez, é a continuação do clássico O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Sganzerla. A diretora estava presente na homenagem e subiu ao palco para falar sobre a produção e sua parceria com Ney Matogrosso. 

Texto: Thaís Tomazelli

Foto principal: Ney Matogrosso na coletiva do 32º Festival de Cinema de Vitória. Crédito: Melina Furlan e Vikki Dessaune/Acervo Galpão IBCA.

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